segunda-feira, novembro 07, 2005

O Início

Este blog foi feito, para responder ás necessidades deste país chamado Portugal ( e as necessidades são mais que muitas).
Sem ter a presunção de querer fazer deste blog um espaço de verdades absolutas, prefiro que seja um espaço de debate de ideias e valores, assim como de (re)estabelecimento de valores universais, e neste caso tambem de certos valores nacionais.
O objectivo é aguçar a crítica( construtiva), e combater a inércia a que este país tem ficado nos últimos anos ( senão mesmo décadas ou até mesmo séculos).
O Blog Falange Lusitana não é um blog democrático, é antes de mais um blog a favor do que é nacional ( ou do que resta desta nacionalidade).
Aqui os portugueses terão sempre mais direitos que quaisquer outros, porque se o liberalismo desenfreado ajuda e beneficia quem vem de fora e nada faz para um futuro melhor no país que os acolhe, então acho que é chegada a hora de os portugueses serem ajudados, nem que seja desta maneira simples e desprovida de segundas intenções.
A palavra de ordem agora é: Abram bem esses olhos! A realidade é tudo menos aquilo que passa nos Telejornais!!!

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

éhhi sso mm.Vamos pegar fogo, à escumalha que anda a dar cabo do nosso Portugal.
liberalismo = perda de nacionalismo

segunda-feira, 07 novembro, 2005  
Blogger Unknown said...

Não podemos ser tão radicais..ehe..temos é que nos bater por aquilo que será o nosso futuro. E o nosso futuro terá de passar pela luta contra todos estes liberalismo sextremistas que protegem os vândalos e prejudicam o próprio povo que se bate por um futuro melhor para os seus descendentes.
Podíamos agora falar de coisas antigas, mas para que?.. Basta vermos o que se está a passar em França( e por enquanto é só em França).
Costuma dizer-se que: Só é cego quem não quer ver!
Os media, grupos influentes e governos burros estão a levar a Europa por um caminho que a continuar assim será rudo menos pacífico. Mas não podemos cruzar os braços e pensar que o mal só acontece ao vizinho do lado.
Há que estar alerta e lutar pela felicidade comum. E a felicidade comum faz-se respeitando certas regras morais ( nem sequer falo aqui das politicas, já que as politicas cada vez estão mais erradas..e as pessoas sentem isso tambem..embora tenham um certo receio em admiti-lo). Uma das grandes regras morais é aquela que diz que mesmo sendo pobre, devemos ter dignidade e respeito.
Ora o que se passa agora mesmo em França nem sequer é um problema de pobreza, é mais um problema de dignidade e respeito, um problema de cultura, um problema de estilo.
Quem faz aquilo alem de pobres (alguns)são desordeiros..e dentro de uma sociedade ou se vive conforme certas ordens e regras ou então o melhor a fazer é sair e ir para outro lugar.
Mas sobre isso vem de seguida um excerto sobre esta mesma questão, feita pelo Doutor Pacheco Pereira.
Talvez as palavras de um doutor abram mais os olhos das pessoas, já que em Portugal o título de doutor ainda tem muito peso no seio da comunidade.

segunda-feira, 07 novembro, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Axo k dissest td e de uma forma extremamente clara e realista... é mto importante iniciativas como este blog k são akilo a k eu chamo "abre olhos". Continua assim!!! To ctg!!! ^_^

terça-feira, 08 novembro, 2005  
Blogger Unknown said...

Acho que há aqui algumas confusões...

O liberalismo não tem nada que ver com beneficiar os que vêm de fora. Tem que ver com o indivíduo e a liberdade que este deve ter para ser bem sucedido.

"liberalismo = perda de nacionalismo"

É profundamente errado. Países tidos como liberais (exemplo, EUA, RU, Japão, Irlanda, etc.) não perdem a sua identididade cultural. Aliás, exportam-na devido ao seu crescimento económico interno. Este deve-se às suas políticas de liberalização económica que, em muitos casos, incluem os benefícios da globalização. No caso da Irlanda, por exemplo, faz-se imenso através do investimento estrangeiro (um dos mercados com maior flexibilidade de capital) e não é por isso que as pessoas deixam de identificar o St. Patrick, as gaitas-de-foles, os celtas, etc com a Irlanda. Esta globalização fez com que os irlandeses sejam o segundo povo mais rico da Europa (o primeiro, se não me engano, é o luxemburguês).

O próprio (paleo-)liberalimo alia-se muitas vezes com o que é conhecido como conservadorismo cultural. O nacionalismo, pelo contrário, apenas é prejudicial ao país porque geralmente está relacionado com o proteccionismo económico e com a lógica dos "sectores estratégicos" ou "centros de decisão nacionais", que não passam de pura ficção legal já que qualquer empresa (portuguesa ou estrangeira) têm apenas um propósito - servir os consumidores. Se este serviço for mal efectuado, coisa que os consumidores decidem pelas suas acções, a empresa é desnecessária ao mercado e acaba por desaparecer.

Em relação aos acontecimentos em França, é pouco possível fazer uma ligação ao liberalismo já que até o próprio Pacheco Pereira reconhece o culto do "pobrezinho" vitimado. Há que trabalhar para obter resultados. Não há volta a dar-lhe. Como diria o famoso economista Milton Friedman – Não há almoços grátis.

Em França, com os problemas causados pelo seu modelo social, o que se vê não é um "excesso de liberdade" mas sim uma falha total em assegurar a segurança. Isso muito dificilmente tem algo relacionado com o liberalismo (aliás, França é um país que odeia o liberalismo), cujo princípio primário é assegurar que a nossa liberdade acaba onde começa a dos outros. Aqui também se inclui o direito à propriedade.

Abraços Luís ;)

terça-feira, 08 novembro, 2005  
Blogger Unknown said...

Bem, primeiro que tudo, quero agradecer a todos os que já interviram aqui expondo os seus pensamentos, de maneira livre. E gosto disso, gosto de opiniões diversas.
Quanto à questão do:

liberalismo = perda de nacionalismo

Penso que depende do que cada um entende por liberalismo( embora não seja o mais correcto), Liberalismo é aquela tal palavra que se formos a perguntar ao português comum, cada um dará resposta diferente sobre o que significa tal palavra.
Existe muita confusão entre liberalismo e libertinismo, e a própria palavra liberal costuma remeter-nos para uma mensagem extritamente económica, quando eu acho que não o deveria ser de todo.
Numa óptica somente economicista à que dizer que liberalismo não conduz à perda de nacionalismo ( pelo menos em moldes liberais normais).
Mas se à palavra liberalismo juntar-mos todo um universo que engloba políticas de concorrencia liberal visando só lucro e dando pouco valor à salvaguarda dos interesses das populações, sua cultura e seu modo de vida, então esse "liberalismo" poderá assassinar a cultura e a identidade de um clã, de uma tribo, de um povo, de uma nação e se quiseram de continentes (embora isso já seja demais..ou entao não).
Falaram, e bem de países tidos como liberais, e que não perderam a sua cultura. Mas a verdade é que os USA ainda estão construíndo sua cultura colectiva ( a não ser que consideremos Jonh Wayne, Marylin Monroe, O Elvis, o Super - Homem, Os X-Men a Coca-cola e o McDonalds uma forma de cultura moderna...mas se essa cultura irá prevalecer com os séculos só o tempo o dirá). Já o Japão ainda tem parte da sua cultura ( não esquecer que a sua cuultura é milenar..e o liberalismo nao tem mais de 100 anos), mas tambem é um país que tem um alto indice de suícidios, devido á concorrencia infernal..será que tanto liberalismo e a cultura do poder económico acima de tudo vale mesmo a vida de milhares de pessoas que não aguentam as cargas do sistema? O Reino Unido ..bem eu costumo diser que a cultura que eles vendem para fora é a cultura de museu bolorento(quem não conhece os autocarros vermelhos, o homem de chapéu de côcô, os guardas com aqueles xapéus pretos felpudos, o Big Ben, o british breakfast, o 5 clock tea), será que estamos todos condenados a que as culturas dos povos sejam assim recordadas e vistas?, como se de uma visita a um velho museu bolorento se tratasse e observar coisas que já não existem e que nem sequer correspondem À vida real?
Quanto à questão do nacionalismo tambem sou de uma opinião semelhante..o excesso de nacionalismo "mata" a concorrência e assim é o cidadão comum qu efica a perder.
Em relação aos acontecimentos em França, tambem acho que o sistema tambem falhou mas não foi só isso.
Quer queiram quer não aqui assistimos a um problema étnico e de culturas que se encontram quase em pólos opostos.
Aos portugueses (e são cerca de 1 milhão) foi dada a hipótese de integração e eles integraram-se, e a prova mais recente disso é quando são os próprios portugueses a dizerem que aquilo já não é a França, e dizem-no de uma maneira tão patriótica quanto um françês responsãvel o diria. Eles batalham por um futuro melhor no país que os acolheu (tambem é verdade que muitos foram clandestinos).
Mas milhares de portugueses viveram em condições desumanas, histórias de portugueses a viverem dentro de bidões industriais cerrados ao meio para fazer de cama e abrigo nos Invernos frios da França do Norte, enquanto outros morriam de fome e soterrados nos sistemas de esgotos gigantes das zonas novas e finas de Paris existem às carradas). Mas isso não os fez de andarem a pilhar e destruir propriedade alheia.

A questão aqui é:

Pessoas que são acolhidas e que ameaçam a ordem pública no país que os acolhe e onde eles vivem muito melhor do que nos países de onde vieram deverão ter facilidades e compreensão da nossa parte ou não?
Deverão as pessoas de bom grado descontar e pagar impostos sendo uma parte canalizados para fazer face á integraçao de pessoas de fora que não estão minimamente interessadas num futuro conjunto e num futuro mais promissor para todos?
Deverá o estado optar por uma nova ordem política de modo a integrar melhor os estrangeiros, nem que para isso tenha de prejudicar os residentes naturais do seu próprio país?
Será que deveremos ir todos para o médio Oriente e África e os de lá virem todos para a Europa? ( tipo um troca por troca).
Será que estamos todos errados e deveremso dar todas as chances quantas as necessárias para os estrangeiros se sentirem realmente em casa? ( nem que para isso eles tenham que arrasar cidades, matar pessoas e pilhar campos).

Fica aqui lançada a pergunta..espero que com resposta em breve, já que a discussão é a melhor via para o conhecimento.

terça-feira, 08 novembro, 2005  
Blogger Unknown said...

Sim, mas eu não conto com o que cada portugues pensa do “liberalismo”. Liberalismo é uma ideologia em si, não é um conceito abstracto que varia de pessoa para pessoa. Se as pessoas tiverem uma ideia errada do que é o liberalismo (não é *só* economia) é porque não sabem do que estão a falar…

“Existe muita confusão entre liberalismo e libertinismo”

Não sei porque, isso faz-me lembrar o 25 de Abril. LIBERDADE!!! E depois era ocupar as casas uns dos outros… Sim, temo que em Portugal se cometa muito esse erro, confundir liberdade com libertinagem.

“o Japão ainda tem parte da sua cultura ( não esquecer que a sua cuultura é milenar..e o liberalismo nao tem mais de 100 anos), mas tambem é um país que tem um alto indice de suícidios, devido á concorrencia infernal..será que tanto liberalismo e a cultura do poder económico acima de tudo vale mesmo a vida de milhares de pessoas que não aguentam as cargas do sistema?”

Não se pode negar a importância do Japão (e aliás, já discutimos isto nós os dois, relativamente ao que também está a começar a acontecer com a China, que está a chegar aí com “bolsas capitalistas” mas pouco liberalismo. A maior parte do país continua a ser reprimida económica e socialmente). O Japão engana de certa forma. Por detrás da potência mundial que se tornou no último século ainda existem muitas estruturas hierárquicas que prolongam o seu passo de “feudalismo” . Se não me engano os lideres das maiores companhias continuam a ser as famílias que no passado detinham o poder, o que não deixa de ser curioso. Pessoalmente, e sem conhecer japoneses/sul-coreanos (onde acontece o mesmo) pessoalmente, creio que a visão geral asiática é muito diferente da europeia, o que cria uma espécie de artificialidade na sociedade. O individualismo não é uma característica tradicional sua – basta olhar ainda para como se regem as coisas na China. Estas características individualistas foram introduzidas pelo mundo Ocidental o que levou a um choque de crenças, já que a tendência no Oriente é muito mais para o “colectivo” do que para o individuo. Está documentado historicamente que muitos portugueses emigraram para o Japão e se conseguiram integrar perfeitamente o que , na minha opinião, é explicado pela historia de poder que o Estado exerce sobre o individuo em si. Alias, tem sido essa sempre a nossa historia…

”Em relação aos acontecimentos em França, tambem acho que o sistema tambem falhou mas não foi só isso.
Quer queiram quer não aqui assistimos a um problema étnico e de culturas que se encontram quase em pólos opostos.”


Completamente de acordo…mas o sistema social só propicia estes acontecimentos. Ainda assim, não creio que seja a causa primária.


"Pessoas que são acolhidas e que ameaçam a ordem pública no país que os acolhe e onde eles vivem muito melhor do que nos países de onde vieram deverão ter facilidades e compreensão da nossa parte ou não?
Deverão as pessoas de bom grado descontar e pagar impostos sendo uma parte canalizados para fazer face á integraçao de pessoas de fora que não estão minimamente interessadas num futuro conjunto e num futuro mais promissor para todos?"


Não à primeira e Não à segunda :)

Quanto à primeira, a compreensão é sempre merecida. Um país tem sempre imenso a beneficiar com a imigração. Veja-se o caso de Portugal em que tanta gente não quer trabalhar (infelizmente, é verdade, o ‘welfare state’ cria dependência…) e quem trabalha por eles são eslovacos, romenos, ucranianos e africanos. Sejam bem-vindos, desde que respeitem as regras de viver em sociedade, como qualquer outro português. A compreensão, acaba, no entanto, quando estas pessoas desrespeitam as normas civis ou põem em perigo a própria civilização em que vivemos. Tornam-se um perigo para a sociedade e não merecem qualquer “compreensão”.

Quanto à segunda pergunta, deveria ser mesmo isso – quem de bom grado paga impostos ;) Infelizmente somos forçados a faze-lo, caso contrario somos presos…E, ideologicamente também não concordo com a outra parte. Se eles não estão minimamente interessados em “ser integrados” na comunidade, que razão há para os “ajudar”? Só procuram fazer estragos. Podem manter a sua cultura, muitos dos costumes - como o chá das 5 - foram introduçoes estrangeiras. Ea gora os ingleses dizem que é tradição deles =P Foi Portugal que levou o costume para lá (possivelmente trazido do Oriente). Aceitar as outras culturas é ok. Deixar que as outras culturas se imponham pela via da violência não é nada ok. É isso que tem de ser combatido porque as pessoas não parecem ter entendido este facto.

"Deverá o estado optar por uma nova ordem política de modo a integrar melhor os estrangeiros, nem que para isso tenha de prejudicar os residentes naturais do seu próprio país?"

Não acredito que o Estado possa fazer algo por esta gente. Aliás, o Estado prejudica toda a sociedade muitas vezes com políticas de imigração irresponsáveis. Veja-se o caso de França, para além desses problemas culturais que já falámos, há a questão de França ser um estado extremamente socialista que não permite gerar riqueza. Como esperam que as pessoas possam ser desafogadas quando as bombardeiam com impostos e efectuam proteccionismo de mercado constantemente? Tudo é mais caro, é preciso financiar o Estado a toda a hora (ou melhor, viver para alimentar o Estado).Não admira que a taxa de desemprego seja superior a 10%.


Se eles estiverem dispostos a fazer parte da comunidade, fá-lo-ão naturalmente. Não precisam do Estado para isso.

"Será que estamos todos errados e deveremso dar todas as chances quantas as necessárias para os estrangeiros se sentirem realmente em casa? ( nem que para isso eles tenham que arrasar cidades, matar pessoas e pilhar campos)."

Espero que isso fosse uma ironia. =P Ninguém tem o direito de iniciar a agressão contra outra pessoa. É um dos princípios liberais mais básicos … (axioma da não-agressão).

quarta-feira, 09 novembro, 2005  
Blogger Archeogamer said...

Força!!!! A revolução é precisa, em frente Lusitanos. Continua postando com o teu patriotismo. :)

terça-feira, 15 novembro, 2005  

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