terça-feira, novembro 08, 2005

Movimento 560, ler e apoiar é acreditar num futuro melhor


Como nós achamos imperioso apoiar o que é feito neste país, também nós aderimos ao movimento 560.
O movimento 560 é uma causa a favor do que é produzido nesta nação. Serve como meio difusor de apoio a produtos portugueses, que nos códigos de barras tem os primeiros numeros 560. Quando o leitor vir estes números é porque está diante de um produto made in Portugal (mais pormenores no link abaixo inscrito).
Todos nós sabemos que o difícil é começar, mas se ao menos as pessoas fizerem o pequeno esforço de olhar, já é meio caminho andado. Depois entra o factor preço. É verdade que nem todos os produtos nacionais são mais baratos que muitos que vem de fora, mas muitas vezes os nacionais são os de melhor qualidade.
Não queremos aqui impor uma espécie de ditadura " compre só produtos portugueses", apenas queremos alertar e divulgar esta questão de interesse nacional.
Abaixo segue o link onde poderão obter uma informação mais detalhada.
Abraços Lusitanos.

Fonte: http://560.adamastor.org/

7 Comments:

Blogger Unknown said...

Honestamente, e conhecendo a ideologia por trás deste movimento, não creio que seja a melhor opção porque está por detrás dos interesses proteccionistas (de manter um mercado fechado para que apenas 3 ou 4 empresas o detenham, podendo até gerar cartel). Não desfazendo nos produtos portugueses - que obviamente podem ter tanta ou mais qualidade do que os outros - quanto a mim a melhor forma é permitir que as empresas sediadas em Portugal tenham chance de competir com empresas estrangeiras. Dentro e fora de Portugal. Quem ganha somos nós.

Redução (abolição seria melhor...)do IRC e IVA, desburocratização do processo empresarial, flexibilização do mercado laboral, etc.

Assim, não haveria necessidade de falar no factor preço. Actualmente, os custos de produção são tão elevados que é sempre mais fácil comprar um produto importado.

Pela redução fiscal! ;)

terça-feira, 08 novembro, 2005  
Blogger Unknown said...

Bem, eu sou apenas um laico no meio disto tudo.
A minha ideia aqui é só a dar a conhecer ideias que parece quererem ajudar de alguma forma a indústria portuguesa. Se a ideologia por trás deste movimento tem interesses em manter um mercado fechado só a meia dúzia de empresas, desconheço por completo.
Para dizer a verdade a ideia de olharmos para os códigos e apercebermo-nos se são ou não produtos nacionais despertou-me o interesse. Penso que não haja mal nenhum em comprarmos ovos nacionais, ou água, ou cerveja, ou pão, ou carne, ou peixe, ou parafusos, ou roupa, ou vinho, ou bolachas, ou sumo, ou tinta, ou móveis, ou tijolos, ou lâmpadas ou tantas outras coisas. Duvido que 3 ou 4 empresas façam tudo isto para depois montarem um cartel.
Por outro lado o proteccionismo extremo poderá levar a uma cartelização.
Aquele provérbio: No meio é que se encontra a virtude...assenta que nem uma luva nestes casos =)
Obrigado pelo teu comentário e ideias, serão sempre bem vindas :]

terça-feira, 08 novembro, 2005  
Blogger Archeogamer said...

Nos dias de hoje temos que olhar à relação preço qualidade e não à origem do produto, se for português tanto melhor.
Esta história lembra-me a Galp, que monopoliza a subida de preços em Portugal. A Galp aumenta 1, 2 cêntimos logo as outras gasolineiras vão atrás... mas quase todos vão à Galp, e ninguém boicota. Na vizinha Espanha a mesma Galp vende a menos 20 cêntimos, desculpa...são os impostos do país.

quarta-feira, 09 novembro, 2005  
Blogger Unknown said...

Oh mas a relação preço/qualidade é muitas vezes influenciada pelos media(pronto ok..admito, isto é tudo uma engrenagem da qual mal podemos sair).
Mas sejamos sinceros, quantas vezes já não comprámos mais barato e no fim o produto que comprámos teve de ser devolvido (e isto quando se pode devolver)..
Aqui ao pé de minha casa uma vez estava eu na lojinha"chinesa" e veio um velhote, chega a pé do chinês e diz: este relógio não está bom, vinha aqui devolver ou trocar.
Resposta do chinês: Ah..entãum si não tlabalha, não tloca..compla outlo queles são tãn balatinhus.
E pronto eu ouvi aquilo e pensei(bem mais um bocadinho e o dinheiro que o velho gasta aqui dava para ir a uma casa de relógios e comprar um relógio em condições), que de certeza duram mais que um dia.
Continuo a dizer que não acho mal nenhum em percebermos o que é feito cá ou não, mesmo o movimento 560 não obriga as pessoas a comprarem só produtos nacionais.
Abolir o IRC e IVA, bem actualmente isso seria o mesmo que dizer: Dá-se rectangulozinho à beira mar plantado. Depois quando nós todos estivessemos sob o mando de outro povo talvez aí as pessoas dessem mais valor á liberdadee á sua cultura ( que abraca tudo , inclusive produtos made in portugal..lol)
Quanto à Galp..bem o negócio dos combustíveis mexe com muiiiiiita coisa...isso dava para mais um post aqui. Pessoalmente abasteço em qualquer lado, já que o preço é sempre igual em todos. E se a Galp em Espanha vende a menos 20 centimos, não é só por causa dos impostos, é tambem porque o nosso governo é uma merda...lol

quarta-feira, 09 novembro, 2005  
Blogger Unknown said...

”A minha ideia aqui é só a dar a conhecer ideias que parece quererem ajudar de alguma forma a indústria portuguesa”.


Sinceramente, não me interessa a indústria portuguesa :) O que me interessa são os consumidores. (Na minha opinião, se comprar um produto estrangeiro até estou a ajudar a industria nacional porque os forço a entender que ou oferecem mais qualidade ou um preço mais baixo ou então o mercado torna-se demasiado instável para eles.)

Eles, consumidores, é que são as pessoas importantes. A indústria portuguesa é exactamente igual, independentemente das mãos em que está. Se Portugal fosse politica e economicamente um pais atractivo trazia era as empresas estrangeiras para Portugal (coisas que acontecem por exemplo com a Suiça e o Luxemburgo. A Yahoo!, a AOL desistiram de ir para a Madeira – onde teriam tido sede criando emprego - porque o IVA subiu…)

O “interesse da indústria” é precisamente o de que o mercado não seja aberto, dai que muitas empresas até patrocinem ideias socialistas, se já estiverem numa posição confortável. Não é muito raro ver empresas portuguesas a pedir ao governo que seja proteccionista de forma a proteger o seu próprio mercado, impedindo que as pessoas possam ter acesso a produtos mais baratos e/ou de melhor qualidade.

Não sei se o movimento é nacionalista/proteccionista mas cada vez que vejo isto sinto-me coagido e daí destacar-me sempre desta gente. A liberdade passa também por poder comprar aquilo que quisermos, independentemente do país de onde é. Se dependesse de mim, os mercados seriam abertos a 100%. Portugal só tem a ganhar com isso, tanto em liberdade de escolha como em concorrência gerada pelas empresas, que teriam de oferecer uma melhor relação qualidade/preço para sobreviver, como em fluxos de capital como em taxas de desemprego menores, etc ;)

”Abolir o IRC e IVA, bem actualmente isso seria o mesmo que dizer: Dá-se rectangulozinho à beira mar plantado”.

Então porque? As empresas “estrangeiras” que vêm para cá precisam sempre de representantes portugueses, empregados portugueses, etc… Até o McDonald’s que os anti-globalização tanto odeiam geram emprego! É uma questão de entender que quando mais concorrência empresarial houver mais saem todos beneficiados, especialmente os portugueses. As empresas portuguesas teriam um especial lugar de destaque em tudo isto porque teriam os custos de produção reduzidos, visto que operam já em território nacional. Se Portugal oferecesse este mercado competitivo as empresas estrangeiras viriam também para ter as suas sedes em Portugal, melhor ainda (mais investimento). Infelizmente toda a gente continua a achar que o mercado livre é só coisa de americanos… Empresas portuguesas sem IRC/IVA permitiriam um preço muito mais reduzido.

Mas como é uma ideia demasiado radical (para a maioria), para já poder-se-ia defender uma flat tax de talvez 15% IRS = IRC = IVA. Isso permitiria um crescimento muito mais pronunciado. Aliás, se tivéssemos uma flat tax de 15% começávamos a subir a pique porque ninguém tem impostos tão baixos na UE. Todo o investimento (nacional e estrangeiro) viria cá parar ;)

quarta-feira, 09 novembro, 2005  
Blogger Unknown said...

"Nos dias de hoje temos que olhar à relação preço qualidade e não à origem do produto"

Só nos dias de hoje? É sempre igual, independentemente da nossa situação. A escolha é feita tendo em conta aquilo que melhor satisfaz a nossa necessidade.

Se uma pessoa preferir comprar um produto português, ainda que rasca e mais caro, é a sua escolha e deve ser respeitada. Essa pessoa só tem de se lembrar que está a incentivar a empresa a continuar a produzir produtos daquele género…

Em última análise, e isto é engraçado, eu gosto de ver as pessoas que quase davam a vida pelos produtos made in Portugal mas depois acabam por comprar estrangeiro porque é mais barato… e ainda se revoltam contra os produtos estrangeiros! Qual seria a reacção dessas pessoas se fossem forçados a pagar 2x mais pelo mesmo produto? Hehe… =P

Deixemos a decisão a cada pessoa, ela melhor saberá o que é melhor para si, se comprar um produto barato e de má qualidade, o contrario ou comprar só porque é português…


Quanto á Galp, não é de espantar...no caso das gasolineiras até se fala em cartel. E não é so isso. Aprox. 75% do preço da gasolina em portugal é para o Estado (impostos indirectos + IVA). A prova irrefutável de que impostos geram pobreza e desinvestimento - há milhares de pessoas a ir abastecer a Espanha onde quase tudo é mais barato (IVA a 16%)...

quarta-feira, 09 novembro, 2005  
Blogger Unknown said...

Portugal está a precisar de uma Margaret "Viriato" Thatcher...

O modelo social europeu está completamente a rebentar pelas costuras. Esta remodelação governamental já aconteceu nos anos 70/80 no RU e nos EUA.

Pertencer à União Europeia também nao facilita as coisas. Pacto de Estabilidade e Poli´tica Agricola Comum sao das coisas mais estupidas que podem existir (só servem os interesses dos Estados dos outros países e são uma ameaça à propria independencia portuguesa, que cada vez mais se integra federalmente com a Europa)...Nisto estou ideologicamente com o Bruges Group

Abraços ;)

quarta-feira, 09 novembro, 2005  

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